O Movimento Projeto de Cidadania de Rio Maior entregou na segunda-feira, na Assembleia da República, uma petição sobre a falta de médicos...
O Movimento Projeto de Cidadania de Rio Maior entregou na segunda-feira, na Assembleia da República, uma petição sobre a falta de médicos no Centro de Saúde de Rio Maior que afectará cerca de sete mil utentes sem médico de família. Os autores da petição pedem que a Comissão de Saúde da Assembleia da República “discuta urgentemente a situação exposta, as suas causas e possíveis soluções”.
Também o deputado do PCP eleito por Santarém, António Filipe, entregou na Assembleia da República uma pergunta ao Ministério da Saúde onde questiona “que medidas estão a ser equacionadas para resolver o grave problema da falta de profissionais de saúde na Unidade de Cuidados de Saúde Primários de Rio Maior”.
“A Unidade de Cuidados de Saúde Primários de Rio Maior confronta-se com uma situação particularmente difícil e que se agravou significativamente nos últimos tempos. Para um universo de 12.568 utentes, existem apenas três médicos, cinco enfermeiros (um dos quais com 69 anos de idade) e dois funcionários administrativos”, alega António Filipe, acrescentando que “nem a tentativa de recorrer a empresas privadas para a contratação de médicos tem conseguido minorar o problema”.
O deputado diz ainda que desde há cinco anos que foi aceite a candidatura para a criação de uma nova Unidade de Saúde Familiar (a USF Moinhos), que não tem sido viabilizada devido à falta de profissionais para o efeito.
Fonte: http://semanal.omirante.pt/index.asp?idEdicao=605&id=92341&idSeccao=10424&Action=noticia