A conclusão do Centro Escolar de Fráguas, a finalização do processo de instalação da Loja do Cidadão na cidade, a requalificação de algum...
A conclusão do Centro Escolar de Fráguas, a finalização do processo de instalação da Loja do Cidadão na cidade, a requalificação de algumas das principais estradas da rede viária municipal e a remodelação das redes de abastecimento de água em localidades como Vila da Marmeleira e Arco da Memória são alguns dos principais investimentos previstos no orçamento da Câmara de Rio Maior para 2014.
O orçamento, com um valor global que ronda os 24 milhões de euros, prevê 16,2 milhões de euros para despesas correntes e 7,8 milhões de euros para investimento. Foi aprovado na última reunião de câmara pela maioria PSD/CDS, tendo os vereadores do PS e da CDU optado pela abstenção.
O documento prevê também a criação, durante 2014, de um Fundo Municipal de Emergência Social para fazer face a eventuais dificuldades das diversas instituições que actuam na área da acção social no concelho.
Para a presidente da câmara, Isaura Morais (PSD), diminuir a despesa corrente, reduzir os encargos financeiros e continuar a reorganizar os serviços são prioridades em tempos de austeridade e de cortes nas transferências financeiras provenientes do Orçamento de Estado.
A oposição criticou algum empolamento no lado das receitas, com a previsão de verbas decorrentes da venda de imóveis que habitualmente nunca se concretizam. “É uma prática de que temos que nos desvincular”, disse o vereador Carlos Nazaré (PS), criticando também o aumento dos impostos directos a aplicar aos munícipes na ordem dos 16%, no que foi secundado por Augusto Figueiredo (CDU).
Orçamentos da Desmor e da Escola Profissional aprovados por unanimidade
O executivo aprovou também, mas aí por unanimidade, os orçamentos da Desmor e Escola Profissional de Rio Maior, destacando-se a previsão da continuação da redução da dependência da Desmor do orçamento municipal em cerca de 2%. Carlos Coutinho, presidente do conselho de administração da Desmor realçou: “O orçamento vem na sequência do que tem acontecido nos últimos quatro anos, com o crescimento constante das receitas, em cerca de 44%, conjugada com constante redução dos custos associados à gestão e manutenção dos equipamentos que a empresa gere”. A previsão de receitas passou de 980 mil euros em 2010 para 1,4 milhões de euros em 2014 e a ocupação do centro de estágios duplicou nesse período.
Fonte: O Mirante
Fonte: O Mirante