Um adepto do Benfica subiu hoje os cerca de 70 metros da chaminé de uma antiga mina de carvão, situada em Rio Maior, para colocar no alto...
Um adepto do Benfica subiu hoje os cerca de 70 metros da chaminé de uma antiga mina de carvão, situada em Rio Maior, para colocar no alto da mesma uma bandeira do clube, em homenagem à conquista do “triplete” pelos encarnados.
A subida, feita de noite para não arranjar complicações com as autoridades, uma vez que a chaminé fica num terreno que é propriedade da autarquia, demorou cerca de 5 minutos, e foi feita por uma antiga escada em ferro, situada no exterior da chaminé.
Mais demorada foi a fixação da bandeira, com cerca de 2,5 metros de comprimento e 1,25 metros de altura, atada num tubo metálico com cerca de 3 metros, que demorou perto de 15 minutos. Para que o tubo ficasse bem preso nos degraus da escada, o autor da proeza construiu umas braçadeiras metálicas especiais, para que o tubo encaixasse bem nos degraus.
“Da outra vez usei umas braçadeiras normais e a bandeira só se aguentou ai uns dois meses”, referiu à Rede Regional o adepto, de 43 anos, referindo-se a uma situação idêntica, em 2010, quando subiu a mesma chaminé após a conquista do primeiro título da “era” de Jorge Jesus nos encarnados.
Na altura, além da bandeira, mais pequena que a atual, colocou também uma faixa com as palavras “Benfica Campeão”, uma “brincadeira” que ficou em mais de 100 euros. Desta vez foi mais comedido e colocou apenas a bandeira, que lhe custou 35 euros.
Apoiado por três amigos, dois do Benfica e um do Sporting, este benfiquista “dos sete costados”, espera que, desta vez, a bandeira fique pelo menos até Setembro, altura da Feira das Cebolas, um certame típico do concelho do Rio Maior, que se realiza nesse mês, no pavilhão multiusos, a escassos 50 metros do local.
Sobre a subida das várias centenas de degraus até ao alto da chaminé, o adepto benfiquista, diz apenas que foi “um bocado difícil”, e que o pior foi o cansaço e as dores nos braços. Preciosa foi a ajuda do tempo, sem chuva e com vento fraco.
Ao contrário, quem não quis colaborar foi o isqueiro, que falhou a 70 metros do solo, impedindo-o de fumar um apetecido cigarro. Um “castigo” que o persegue desde a primeira tentativa, onde o “vício” também ficou por matar, dessa vez porque o maço de tabaco caiu ao chão durante a subida.
Cumprida a missão de 2014, fica prometida nova subida para daqui a um ano, isto se os encarnados voltarem a conquistar o título nacional. “O que eu queria mesmo era colocar a bandeira depois de ganharmos a Champions mas tenho a impressão que isso nunca vou conseguir”, brincou com os colegas.
“Eu, quando o Sporting for campeão, pinto a torre de verde”, respondeu o amigo sportinguista, em jeito de brincadeira e arrancando uma gargalhada geral enquanto o grupo ia abandonando o local, agora enfeitado com uma bandeira vermelha, visível de praticamente toda a cidade.
Fonte: Rede Regional
